sábado, 26 de dezembro de 2009

Dia 2 - 26/12/2009 - Concórdia/Luján


Segundo dia de viagem, tomamos café com o Jorge e com Mara na própria pousada onde estávamos hospedados. Por conta disso, acabamos saindo bem tarde da cidade, passadas 10hs da manhã.
 
Jorge, Edgar e Mara, pouco antes do café da manhã

O Jorge e a Mara nos acompanharam até a saída da cidade, quando começou a chover bem fraquinho. Beleza, chuva no segundo dia de expedição... bom, seguimos viagem por mais alguns quilômetros, a chuva começou a intensificar e adiante de nós só víamos nuvens pretas. Daqui a pouco a chuva ficou muito forte e com vento, a ponto de se enxergar muito pouco à frente. Paramos em um posto de gasolina para nos abrigarmos e daí sim o céu desabou, foi uma verdadeira tempestade, até os carros estavam parando. Acabamos ficando ali mais de uma hora esperando a chuva passar ou ao menos ficar menos forte.
 
Esperando a tempestade passar...

 
Marrecos (acho eu) no posto de gasolina

Depois de algum tempo a chuva diminui e seguimos viagem. Logo parou, o dia abriu e voltamos a viajar em um ritmo bom. Quando chegamos perto de Zárate, um posto da polícia caminera (a rodoviária de lá) com vários policiais no meio da pista. Fiquei pensando no que todo mundo falou, que aqui era o lugar que seríamos achacados com 100% de certeza. O Léo que estava mais a frente passou sem problemas, mas acho que o fato de uma moto grande ter passado "acordou" os policiais, que não perderam a oportunidade de parar a mim e a ao Edgar, que vínhamos um pouco mais atrás. Parei a moto, apresentei todos os documentos, o Edgar fez o mesmo, esperei um pouco e o policial disse que estava tudo ok... para mim. O policial que atendeu o Edgar inventou uma multa de excesso de velocidade na frente do posto, disse que ele passou ali a 47 km/h em vez dos 40 km/h permitidos. O policial na cara dura inventou uma infração, disse que tinha que ser paga e o valor era de absurdos 600 pesos. Obviamente esse era o primeiro valor, quanto mais esperássemos menos teríamos que pagar, se tívessemos que pagar algo. Resumindo a ópera, ficamos 3 horas nessa função até que o Edgar fosse liberado, pagando 20 dólares e 100 pesos.
Com esse atraso inesperado, ficou claro que não conseguiríamos chegar até nosso destino que era Trenque Lauquen, então resolvemos ficar na cidade mais próxima, que era Lujan. Chegamos lá só à noite, ainda recebemos ajuda de 2 motociclistas que nos levaram até o centro da cidade para encontrarmos hotel.
Acabamos ficando em um que parecia bom, mas depois de ver o quarto (e o banheiro) percebemos que era um baita muquifo. A cidade em si parecia o paraíso dos motoboys, cheio de motos pequenas andando nas ruas, com surdinas abertas, pessoas sem capacete, e motinhos com 3 e até 4 pessoas (!!!) espremidas no banco.
Apesar dessa má impressão (hotel muquifo+bagunça), ainda saí para passear um pouco e "jantar" um delicioso sorvete na heladeria na frente do hotel, cujo dono era muito simpático e ficou conversando comigo um tempo. Depois disso, voltei para o quarto para dormir, pois o outro dia ia ser longo...

Trajeto de Hoje


Exibir mapa ampliado

Nenhum comentário:

Postar um comentário