terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Dia 25 - 19/02/2010 - Luján/Concordia

Acabei saindo um pouco mais tarde do que queria, e ainda com um chuva levinha. Na estrada a chuva parou, mas o dia continou nublado, mantendo a temperatura mais agradável. Cumpri o trecho rapidamente, e logo cheguei na província de Entre Rios, onde os camineros (policiais rodoviários) gostam de parar as pessoas para tentar arrancar alguma plata com falsas infrações. Passei por algumas barreiras, fui parado, o cara pedia documentos e tal e ficava matutando algum jeito de me arrancar $$$, mas eu dava respostas curtas e o cara me liberou.
Já na Ruta 14 fui parado, e o imbecil, não satisfeito com a minha documentação correta, ficou de verificar se eu havia excedido a velocidade em um radar 100km atrás da barreira. Putz, essa é boa... O cara chegou até a encenar um teatrinho no rádio com o suposto "radar", dizendo que sim, que a minha moto tinha excedido a velocidade, que tinha foto comprovando isso e que a placa conferia. Essa foi demais, afinal o radar pega a moto de frente, e a placa fica atrás... beleza, argumentei um pouco com o cara, mas no final das contas ele disse que ia me multar, que eu devia falar com o oficial que estava próximo a viatura para ele lavrar a infração.
Falei com tal oficial, ele me explicou que eu tinha 2 opções: ou pagava a multa na hora, com um bom "desconto", ou seguia e seria detido na aduana por ter a infração registrada. Já vacinado contra esses coiotes, disse que não tinha dinheiro e preferia pagar a multa na própria aduana, no que fui liberado.
Mesmo sabendo que era tudo um truque, fiquei cabreiro desses fdp realmente colocarem algo na aduana para impedir minha saída.
Bom, cheguei em Concórdia, parei no primeiro posto de gasolina para ligar para o hotel "Complejo Termal", onde a Rose e o Léo estavam hospedados e também para ver no GPS tinha o endereço, pois daí poderia ir direto. O GPS tinha um tal Hotel Termal, devia ser o mesmo, mas os número de telefone não batiam. Nisso, sai um policial da loja de conveniência e compensa toda a pataquada que passei com a polícia pela manhã, sendo muito solícito e gentil. Me disse que só havia um hotel desses na cidade, que eu podia ir tranquilo sem medo de errar, e me explicou todo o caminho com detalhes. Agradeci e cheguei no tal lugar seguindo as instruções dele, fica bem na frente do posto YPF em que abastecemos logo que entramos na Argentina vários dias atrás! Depois de alguma espera, reencontrei o Léo e a Rose e me hospedei com eles.  Passeando pelo parque, encontramos uma cafeteria muito bacana, pois ficava em uma cabana de madeira, a decoração era feita com antiguidades e pequenas esculturas feitas com peças recicladas. Além disso, quando entramos, tinha um cheiro muito bom no ar, que depois de falar com a dona, descobrimos ser da torta que estava sendo assada naquele exato momento. Não resistimos e tomamos café com um pedaço de torta (deliciosos) e aproveitei para tirar  fotos do lugar.


 
Café e sua decoração

À noite fomos curtir as piletas termais, mas a Rose não teve coragem de entrar, dada a higiene (ou falta de) do lugar, hahahaahaha.
Depois do merecido relax, fomos dormir para descansar para nosso retorno ao Brasil no dia seguinte.

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